Em um bate-papo sobre o universo chinês, que segue em crescimento, tivemos a participação especial de Tian Bin, fundador da China2Brazil e sócio da IEST Consulting.
Mais que um país dominante em sua indústria, a cultura e a economia, mesmo em meio a crise, seguem em expansão.
Há aqueles que veem com maus olhos os caminhos trilhados pelo país, mas é inegável toda a sua grandeza e influência, principalmente no Brasil.
Mesmo com o nosso país sendo um dos mais exigentes no mundo para abrir uma empresa, devido todos seus processos tributários, muitos empresários chineses vêm escolhendo o Brasil para estabelecer suas empresas.
Segundo Bin, que trouxe seu intelecto empresarial já no ano de 2012 ao país, afirma que a China nos vê como grande potência consumidora.
De fato, não é difícil andar por cidades como São Paulo e Rio De Janeiro, e não encontrar uma loja ou rede chinesa por aqui.
Em meio a desaceleração global, a China ganha ainda mais espaço nas exportações brasileiras, enquanto outros mercados perdem participação.
No final das contas, um complementa e depende do outro. Ainda mais diante da “briga”, entre China e EUA.
No mês de maio no Brasil, as vendas referentes a China cresceram 35,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, representando 40,4% das exportações, contra 28,6% em maio de 2019.
No acumulado do ano, a alta registra um crescimento exponencial.
Enquanto o mundo inteiro sofre com uma forte diminuição dos níveis do comércio internacional em decorrência da pandemia, o lucro corrente comercial brasileiro permanece “intacto”. Assim, é o que podemos observar a partir de dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior neste primeiro semestre de 2020.
As exportações para a Ásia, em especial para a China, são o carro-chefe desse resultado.
A nação quer moldar a ordem mundial para se consolidar como referência e criar oportunidades estratégicas para si e suas empresas ao redor do mundo.
A pandemia pode ter dado uma pequena desacelerada no modelo de vendas, mas Tian Bin afirma que não deve durar muito tempo, já que a maioria dos produtos a base mundial, são produzidos por lá.
Ser uma potência global requer não apenas ter acesso aos recursos e conexões com o resto do mundo, mas também defendê-los e se defender.
Os próximos passos pós pandemia ainda não sabemos, fica aqui nossa reflexão.
Confira na íntegra essa conversa do novo episódio do No Meio do Job.
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