Batemos um papo superinteressante sobre o momento da indústria musical com Fê Lemos. Ninguém menos que um dos principais nomes do rock nacional, fundador do Aborto Elétrico ao lado de Renato Russo, atual baterista do Capital Inicial e também toca o projeto Hotel Básico com a Bianca Jhordão.
E hoje vamos falar sobre o rock nacional e claro, uma breve discussão sobre o futuro do entretenimento!
É evidente que pandemia tem modificado a indústria musical, e sinceramente, nem músicos, nem os produtores têm certeza de como será esse “novo normal”.
Mas uma coisa é certa, é preciso se reinventar e criar experiências para o consumidor!
Primeiro, foram apenas alguns shows deslocados na Ásia e na Europa – depois veio a derrubada da conferência mundial de tecnologia SXSW, em seguida o Coachella, logo após a parada na turnê de grandes nomes mundiais, como: Pearl Jam, Rolling Stones, Post Malone e Billie Eilish.
Os maiores promotores de shows da América do Norte, AEG e Live Nation, suspenderam todos os seus shows.
Em meados de março, a pandemia do coronavírus chegou ao Brasil efetivamente, colocando a indústria de concertos milionárias em pausa indefinida e trouxe efeitos desastrosos para o restante do mercado musical.
Em São Paulo, um dia antes do último show dos Backstreet Boys, após terem passado por cidades como Uberlândia e Rio de Janeiro, os fãs receberam a notícia do cancelamento por tempo indefinido, deixando sem reação principalmente aqueles que acampavam há uma semana no estádio.
O COVID-19 eliminou shows e festivais do calendário – desencadeando assim, um novo olhar para esses artistas.
Não demorou muito até o mercado publicitário vislumbrar um novo caminho. Foi quando as LIVES nasceram, se tornado uma ferramenta valiosa para marcas que investem nessas produções, como para os artistas.
Porém, Fê Lemos ressalta:
“Nada substitui o público nos shows, esse calor humano, a gente gosta de estar junto das pessoas.”
O fato é que para cada necessidade o mercado cria uma oportunidade.
A quarentena desencadeará uma revolução?
Desafiando a crise econômica, os negócios online estão crescendo para as diversas marcas musicais e plataformas.
No momento, este é o único caminho, e ao que vimos, tem surtido bons resultados.
Vídeos animados, ou bem equipados, clipes de diferentes músicos começaram a aparecer com mais frequência. Em muitos momentos é como se ativassem o modo “à capela”.
E muitas marcas seguem aproveitando essas oportunidades para se lançar.
Com tempo de sobra, iniciantes musicais estão adquirindo instrumentos pela primeira vez e se inscrevendo para as aulas virtuais. Muitas atividades seguem em ascensão no mundo digital.
Parece que em casa, as pessoas se sentem mais dispostas a aprender e evoluir em seus caminhos.
Ser fisicamente forçado a se separar não impediu as pessoas de se unirem. A falta de socialização pode até inspirar mais colaboração, pois as pessoas sentem necessidade de interagir e aparecem com muito mais tempo de curtir sua banda favorita.
Se é o novo normal, ainda não sabemos.
E de verdade, não importa como será o futuro, porém acreditamos que os artistas surgirão mais fortes, intensos e verdadeiros.
E a vontade de nos abraçar e curtir muito um show de rock de pertinho, só aumenta!
Gostou?
Acompanhe na íntegra o nosso papo com o Fê Lemos falando do cenário atual do entretenimento no #NoMeioDoJob
Corre aqui para ouvir!
Até mais!
#VEMPRAHIRO