UX Design – Como se beneficiar com as leis e princípios da experiência do usuário

Entenda quais são as principais estratégias dessa metodologia e descubra como ela pode fortalecer sua marca

Pulseiras inteligentes, comando por voz e gestos, navegação responsiva… Esses são alguns termos que têm acompanhado o famoso movimento denominado “internet das coisas”.

Responsável por conectar objetos reais e virtuais, a internet das coisas tem como objetivo romper barreiras entre os dois mundo e melhorar a experiência do usuário.

É nesse contexto que surge o UX Design, abordagem que engloba diferentes aspectos da interação entre empresas e usuários, o que alterou completamente o modo como nos relacionamos com produtos e serviços.

Confira, a seguir, o que é UX Design, quais são seus princípios, que leis regem essa abordagem e quais benefícios ela pode trazer para sua empresa.

O que é UX Design

O termo UX é originalmente inglês e quer dizer User Experience. Em português, significa Experiência do Usuário. Portanto, o UX Design está relacionado às nossas experiências com softwares, aplicativos ou sites.

Sua função é, como o próprio nome sugere, criar conexões entre os objetivos de marcas e necessidades práticas e emocionais de usuários por meio de um recurso que os une: a navegabilidade.

Por meio da navegação, as pessoas vão criando pontos de contato com determinada empresa. Essa interação é fundamental para a tomada de decisão de compra.

Princípios do UX Design

A abordagem focada na experiência do usuário considera uma série de elementos que visam melhorar a interação em uma plataforma digital.

O design é responsável pela constituição estética dessa comunicação. Ele tem como base um conjunto de princípios, dos quais se destacam:

Arquitetura da informação: diz respeito ao caminho que é organizado para que um usuário chegue até  informações a respeito do produto ou serviço oferecido por determinada empresa.

Projeto de interação: determina os canais de comunicação a serem utilizados, bem como a inserção de elementos visuais que facilitam a tomada de decisão do usuário em relação à sua percepção da marca.

Marcador de tarefas: trata-se de um fluxo que indica o caminho percorrido pelos usuários em determinada plataforma. O objetivo é mapear o tempo em uma página, ações executadas, entre outros elementos.

Wireframe: está relacionado à composição visual de um site ou aplicativo: botões, imagens, ícones, vídeos, texturas, cores, profundidade etc.

Wireflow: traça todas as possibilidades de interação do usuário com a plataforma. Esses dados são obtidos a partir de testes e análises do comportamento do consumidor.

Sitemap: reúne as relações entre páginas de um mesmo site para elencar as principais informações de cada uma delas e os pontos de conexão e linkagem que elas estabelecem.

Considerando esses princípios, podemos concluir que o UX Design é uma abordagem multidisciplinar. Afinal, ele reúne áreas que se complementam, como arquitetura da informação, conteúdo, design visual, front-end e back-and.

Leis do UX Design

Lei de Fitts

Considera, além do tempo de resposta, o tempo de ação do usuário em uma interface. Em outras palavras, quanto mais intuitivo for o site, mais rápido o usuário saberá onde clicar para atingir seu objetivo.

Em UX Design, a Lei de Fitts é identificada na inserção de botões maiores e mais próximos da área de atenção e no uso de menus dinâmicos e intuitivos, por exemplo.

Lei de Hick-Hyman

Essa lei é aplicada para garantir que o tempo de interação não atrase a resposta do usuário. Basicamente, ela foca na redução de opções, em uma mesma página, e na divisão da jornada do usuário em etapas menores.

Na prática, isso pode ser identificado, por exemplo, nas seções de produtos de uma mesma categoria ou na finalização do processo de compra em etapas.

Lei de Jakob

Foca nos padrões das interfaces com as quais o usuário está acostumado a interagir, a fim de evitar qualquer tipo de estranhamento durante a navegação.

A inovação do design consiste justamente em ter esses padrões como base para criar modelos personalizados, funcionais e responsivos. A psicologia das cores, por exemplo, é uma importante aliada nesse processo.

Lei de Pragnanz

Baseia-se na simplicidade e, portanto, é aplicada para evitar excesso e sobrecarga de informações, sobretudo na hora de se concluir uma compra. Nesse caso, o design é aplicado, por exemplo, no uso de formas minimalistas.

Lei de Mille

Reforça a importância de evitar a sobrecarga da memória imediata do usuário com o fornecimento de dados agrupados.

Em design, essa lei é aplicada quando os dados de contato, como telefone, e-mail e redes sociais são alocados com espaçamento e ícones responsivos, por exemplo.

Benefícios do UX Design para empresas

Como você notou, a experiência do usuário envolve todas as relações que ele tem com produtos ou serviços, desde o primeiro contato, desejo de aquisição, compra, uso, manutenção e descarte.

Isso quer dizer que essa experiência permeia toda jornada do consumidor. Considerá-la como parte fundamental de estratégias de marketing gera uma série de vantagens para o negócio:

  • Desenvolvimento assertivo de produtos e serviços que atendam às necessidades dos usuários, o que gera melhor performance de vendas;
  • Aumento das chances de fidelização de clientes;
  • Otimização de tempo de desenvolvimento de soluções e redução da possibilidade de retrabalho;
  • Aumento da taxa de conversão;
  • Melhoria da performance e relevância do site, sobretudo em termos de SEO;
  • Ampliação do reconhecimento e autoridade da marca.

Definitivamente, o UX Design pode trazer muitos benefícios, tanto para seus clientes, quanto para seu negócio.  Para ter acesso a eles, é fundamental que você conte com a parceria de quem é especialista nesse tipo de abordagem.

Aqui na Hiro, temos um time focado em estratégia e criatividade, pronto para ajudar a sua marca a alcançar os melhores resultados. Entre em contato conosco e conheça nossas soluções em UX Design.