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Conheça o novo movimento da internet: a “Cultura do Cancelamento”!

A cultura do cancelamento chegou e ninguém sai ileso. Isso porque à medida que usuários na internet crescem, aumenta-se também o movimento.

Mas afinal, o que é a “CULTURA DO CANCELAMENTO”?

O movimento começou a alguns anos, ainda tímido, tido como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental.

Foi criado, basicamente, para aumentar a VOZ dos menos favorecidos e a forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Atualmente, esse modelo de “CANCELAMENTO” amplificou o olhar a respeito de como você se posiciona na internet. Já não dá mais para sair falando tudo o que “der na telha”.

COMO FUNCIONA?

Qualquer usuário de mídias sociais, como Instagram, Twitter ou Facebook, assiste ou lê algo nas redes. Algo que considera errado, preconceituoso, abusivo, etc, então, replica para seus amigos, colegas e em suas redes pessoais, a partir daí, é muito comum que, em questão de horas, o post ou a ação tenha sido replicado por outros milhares, amplificando o alcance da mensagem vertiginosamente.

Logo, a pessoa ou uma marca é instantaneamente julgada por milhões de usuários e, automaticamente cancelada.

Seguidores, clientes ou fãs deixam de seguir, comprar e de gerar engajamento e lucros para aquela pessoa ou empresa.

ISSO É A CULTRA DO CANCELAMENTO!

E você não precisa ser necessariamente uma empresa, um famoso ou político para ser publicamente envergonhado e permanentemente marcado, qualquer um está sujeito a esse ataque.

Pessoas tidas como “NORMAIS” perdem empregos, parcerias, família ou estudos, por uma atitude inconsequente.

“Tudo o que você precisa fazer é ter um dia particularmente ruim e as consequências podem durar enquanto o Google existir”, definiu o colunista do The New York, Times Ross Douthat.

Um exemplo clássico de um famoso é da modelo fitness e influenciadora, Gabriela Pugliesi, que em uma atitude desastrosa, resolveu postar fotos de uma festa em sua casa em pleno pico do CORONAVÍRUS.

Estima-se que a perda com patrocinadores e afins chegue a 3 milhões de reais.

Outro exemplo foi o da marca BOMBRIL, que foi cancelada depois que o nome de um de seus produtos mais antigos, a esponja de aço ‘Krespinha’, caiu nas redes. Acusada de racismo, a empresa logo retirou o produto do mercado.

Ainda não se sabe se a cultura do cancelamento é uma ferramenta importante de justiça social ou uma nova forma de intimidação implacável pelo povo.

Alguns defendem que ela está sendo mais tóxica e agressiva do que benéfica e justa, já que o ser humano está sendo julgado por uma atitude dentre tantas.

Enquanto outros acreditam que as pessoas e personalidades precisam ter mais responsabilidades ao tornar público alguma ação ou opinião.

Tudo o que se sabe é que ela não tem hora e nem dia para acabar, e quem não se “domar” na internet pode correr sérios riscos de sofrer essa “punição”.

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